O LAÇO E O ABRAÇO


Meu Deus! Como é engraçado!

Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o
laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de
braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer coisa onde o faço.

E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando...
devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.

Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.

E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.

Ah! Então, é assim o amor, a amizade.

Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.

E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...

Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.

Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!

Mário Quintana

"Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia

Leitura: Salmo

O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.

Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:

"Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, "desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher" (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo".

Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie"

Não há democracia na imposição. Não podemos aceitar a imposição como se os ataques a igreja não existissem. Não é assim. Somos de Deus e Estamos do Seu lado. Paulo Não foi preso atoa; Silas, de semelhante modo também não. Se digo que minha liberdade está em Cristo, sou provado no: Até onde tais palavras são verdadeiras.

Não julgue a alguém, não desmereça a ninguém. O amor é o quere bem e não o imposicionar uma ordem de benevolência. A pregação ainda é a mesma: "Quem quizer: negue-se. Tome sua cruz e siga-me" (disse Jesus)

Se você é um dos que anda com Jesus. Um dos achados com o mestre, manifeste-se em prol de Seu reino.

Este é meu manifesto, faço minhas as palavras Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes.

Esse é o meu ponto de concordância.

Matheus Gerhard de Araújo

A música por meio, não por primeiro I



“Cantarei como espírito, mas cantarei com a mente”.

Beethoven

“A música é a mediadora entre a vida dos sentidos

e a vida do espírito”.

Paulo

Peça a um engenheiro para construir uma casa: melhor que um leigo, se o bem avaliado, ele fará. Peça a um bom escritor pra editar-lhe um conto, um pouco de análise da vivência e estímulos da emoção, se bem controlados e ponderados, poderão tornar o conto me uma obra-prima. E quem sabe até um “Best-seller”.

Aos civis compete à obra da construção, da derivação construtiva, do conhecimento do gosto de quem o solicitou da firmeza em seus cálculos para fins de não erros. Ao nosso queridíssimo escritor, como já dantes inicializado em tema, busca em sua tarefa a esmerada combinação entre a clareza e a profundidade textual, a beleza da emotividade contrapondo o convencimento da razão da beleza de sua certeza.

Porém há um indivíduo belo, no canto da nossa sala de análise, belo por obra. O nome dele? O chamam de músico. Analisei o catálogo dele. Pontos pra percepção? Muito bons, o mais hábil dos aqui analisados. Aspectos construtivos e fundamentados? Talvez a criatividade da produção e envolvimento inédito em algo comum, seja um de seus alicerces. Por que está jogado? Por que o usam quando quer. A atração para tal texto dar-se e permanece no objetivado, o fato da oratória anterior se faz necessária a focalização no objeto produtivo, como no caso de outros anteriormente citados.

Se Beethoven fez uma versão corrigida e atualizada para a sua época do texto de Paulo aos coríntios, e que como a atualidade da antiga escritura, perdurou até hoje, eu não sei, mas que as duas frases fortemente aparentam ter muita homogeneidade é claro. Por isso a troca da referência frasal.

É importante destacar antes de qualquer posição que o meio de algo, o eixo central, das origens, para ser mais especifico e inviável de mais certeza central; o meio de um termo é um dos pontos mais difíceis de serem alcançados, não por serem inalcançáveis, mas pelo fato de todo mudo considerar-se já em tal posicionamento. Qualquer certeza pode trazer improbidade para melhoria, pois toda meta alcançada, considerada absoluta, ou concluída, acaba por retirar sua plaquinha de certeza.

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